Sem sono madrugada inquietações não me deixam
Puxam-me a me tirar do sério e a me tirar da sobriedade
Pego a pena ancestral mais antiga que encontro
Escrevo sem saber o que pensaram meus antepassados
Será necessário escrever alguma coisa que pensaram
Meus antecedentes pois nem tudo pode dormir
Nas antiguidades universais donde sempre um ser
Há de querer reverberar saliências como sempre
Uma alma em confidências como um espírito
Em condições a sondar um fantasma camuflado
A querer se revelar nalguma espantalha mão que há
De estar de plantão para coser as letras às palavras
A costurar tecidos ditados versículos versos que
Chegam desordenadamente fora das coordenadas
Paralelas abscissas para serem ordenadas com sentidos
Orientadas com direções à linha do horizonte
Maravilhado ser que é destinado poeta se presta
A este belo serviço servidor de universos de planificar
Citações emboladas em reuniões cimeiras das mais
Elevadas estaturas espirituais donde nos vem as leis
E os mandamentos e desmandamentos também e os
Fundamentos e os princípios que levam à evolução
À meditação à levitação à telepatia ao teletransporte da
Mais alta comunicação transcendental a atingir a
Linguagem dos anjos das anunciações e das revelações
Que mostram as soluções dos mistérios ocultos das
Conjecturas e das curas através das panaceias e
Outras caixas de força de Pandora sem efeitos colaterais.
BH, 0150602020; Publicado BH, 080602022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário