O dom é receber a letra certa
E a palavra certa e na hora certa que o universo
Gritar poeta e escrever o ditado e se a natureza
Der de ombros é porque não escreveu certo o que
O universo ditou e não foi o psicógrafo que o
Sobrenatural escolheu para passar as mensagens
Do além e as percepções e as vibrações e as reverberações
Cósmicas com as bulas e as receitas e as dosimetrias
Ou as desvendações das assombrações nas pontas
Das pedras ou nos pontos que são as referências
Dos portos e dos cais e dos portais reverendos
Das portas dos templos dos tempos donde fluem
Os viajantes fantasmas e os forasteiros ectoplasmas
Com seus olhares dissimulados de soslaio que
Querem se materializar nas materialidades da matéria
Para os incautos leigos que não estão preparados
E deixam escapar por entre os dedos as milhares
De obras-primas descodificadas e que se perdem
De volta ao limbo mais extremo e com isso a civilização
Deixa de dar um grande passo ao futuro e um passo
Maior para a evolução da espécie e da preservação
Da espécime e é hora de estar a posto e antena
Ligada pois os códigos são velozes e são infinitos
E cada um com um universo de informações de milhares
De milhas de universos e a perfeição para captar tudo
É impossível numa só atalaia ou numa só sentinela
E começa pelo meditar da lucidez.
BH, 0240502020; Publicado: BH, 080602022.
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