De vez por todas agora que decidi
Colocar a inteligência à frente dos
Meus passos a sabedoria diante
Dos meus atos deixar o passado
No passado esquecido lá atrás
Agora que decidi valorizar minha
Autoestima capacidade competência;
Quero no presente viver menos
Escrever mais pois viver não é
Preciso é perigoso difícil
Viver é fantasia falsidade heresia
Hipocrisia mentira escrever não
É justamente o contrário é a verdade
A liberdade a realidade o futuro
A poesia do olho no olho do olhar
Franco da visão límpida clara
Transparente não sei até quando resistirei
Meus pais mulheres irmãos filhos
Todos já imortalizei agora de lei
Vez por todas de mim sou o rei
Ser ente pessoa livre das bolas nos
Pés das correntes algemas com
As asas da imaginação soltas ao
Vento num voo distante da solidão
Para longe vou meu pensamento
Leva-me sempre avante para adiante
Na frente dos que ficaram parados
Estendidos como se estivessem mortos
Tais cadáveres esquecidos pelas veredas
Dos sertões do tempo só o lodo
O musgo são que revestem a pele
São imagens dum espelho escuro
Num quarto escuro que não reflete as
Imagens deceparam-lhes as retinas
Nenhum comentário:
Postar um comentário