quinta-feira, 7 de abril de 2011

A poesia morreu; RJ, 0210301995; Publicado: BH, 070402011.

A poesia morreu,
É a morte do poema,
Da ode e dos sonetos;
Morreu a literatura,
Os contos e os romances clássicos;
Enterraram os livros,
As fábulas e as parábolas;
Onde estão os hinos?
As histórias e os salmos?
Os cânticos e as cantatas?
Ninguém ler mais,
É a fobia aos livros imortais,
Aos grandes autores,
Os escritores clássicos,
Que nostalgia me dá,
Que saudade eu tenho;
Se eu fosse Jesus Cristo,
Ressuscitaria a poesia;
Ela não pode acabar,
Não pode ser enterrada,
Temos que voltar à origem,
Salvar o que resta ainda,
Da destruição geral;
Valei-me meu São Rimbaud,
Voltas enquanto é tempo,
Ninguém quer mais saber do saber;
É só apertar botões e teclas,
Lá se vai a criatividade,
Cérebros enferrujados,
Baniram a inspiração,
Todos estamos cegos:
Perdemos a visão.

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