Cantei para o céu cantei para o sol cantei para a lua
Em meus pensamentos cantei despedi todo o meu
Tormento serenei orvalhei garoei nevoei neblinei
Brisoei fluí na aragem flutuei deixei o vento
Levar-me como uma pluma no ar naveguei por
Todos os mares infinitos construí castelos
Conquistei reinos mundos outros planetas
Povoados de anjos cantei feliz as façanhas
Que fiz o que canto parece que é Homero
Quem diz: oh deuses imortais sou um Ulísses
Perdido ainda fora de Ítaca sem a astúcia
Do verdadeiro ardiloso cantei todos
Os cantos iliádaicos todos os cantos
Odisseiacos homéricos eternais então
Espero também encantar como os tais
Cantai flores do campo serenai
Lírios do vale orvalhai orquídeas das
Montanhas ecoai pelos abismos o
Cântico dos cânticos não importa o
Tempo a era a época nada importa
Entoai louvores aos amores enchei as
Bocas de beijos os corpos de carícias
Esvaziai os corações desarmai os
Espíritos desacelerai os ânimos
Cantai o que cantei cantemos às
Constelações celestiais desçamos ao fundo
Dos abismos divinais os abissais recônditos
Onde se escondem as almas dos passarinhos
Das joaninhas dos besouros das flores
Para aonde nos levam todos os caminhos
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