segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Não quero mais usar palavras convencionais; NL, 0290302010; Publicado: BH, 0220502010.

Não quero mais usar palavras convencionais
Palavras velhas que existiram há milhões
De anos não quero usar essas letras que
Vêm desde a criação do mundo a partir de
Hoje só termos modernos novos inovadores
Que povoam as cabeças iluminadas dos gênios
A partir de agora palavras nobres soberanas
Formadas por letras especiais cansei de
Caracteres arcaicos expressões do tempo
Do onça verbetes antigos que nada dizem
Basta de repetição todos os temas estão
Batidos de nada se tem para falar na
Formação ultrapassada tudo foi escrito
Dito partirei para uma revolução
Outros temas futuros vindouros de
Tempos inexistentes histórias que
Não aconteceram culturas para
Serem descobertas poesias não
Captadas pensamentos adormecidos
No inconsciente no subconsciente
Sonolento letárgico dorminhoco
Não quero portanto usar palavras que
Não sonham que não dão vida são
Densas causam a morte do eterno
Nego de novo usar palavras mórbidas
Malditas renegadas a partir de agora
Um novo glossário bem atualizado
Arejado inseticida de traças doutros
Predadores peçonhentos palavras que 
Matam as flores destroem as florestas
Dizimam a fauna palavras suicidas todas 
Serão devidamente esquecidas

Nenhum comentário:

Postar um comentário