Coração sacarino de menino de voo aquilino
Em busca dos anelares de Saturno nibelungo
E a abrir o varal universal na chuva cósmica
De benção episcopal da episcopisa a descer
Cefálica e livre da plumbea e da cinérea pluvial
De colombina menina dissimulada ofídica Ofélia
De teor pecuniário que fura o mundo gástrico
Com ácido sulfúrico de suforosas e de maus humores
Do soma fabril hepático que ígneo bafo bélico
Deita o viril em hibernal embornal lacustre
De sonho leporino e pesadelo lupino e vem o Dia ebúrneo com a tarde ebórea na memória
Do menino de mnemônica menina que agora
Numesmaticos correm atrás do monetário e
Nos peitos níveos petreos e de perdidas
Almas argênteas e sombras e espíritos outrora
Argentinos e idos entes argiricos que caíram
Nas mandíbulas vulpinas e afogadas nas mágoas
Fluviais e de rancores potâmicos de rochas
Que formam corredeiras e correntezas ásperas
De lágrimas não mais pueris e sim senis que
Na distância onírica meridional longitudinal
A começar no vespertino a amanhecer no
Austral vítreo e segue para o norte a deixar
Pelas estradas hialinas e por falar nisso
Aonde anda aquela menina Larissa que quase foi
Santa do lar e da missa mas virou puta? e
Aonde anda aquele menino ladino sabino?
Nalgum asilo severino de morte e vida perdidas
E não importam mais os calores e os odores e
Os vapores e só os valores e os bafos dos bafios
E os ranços dos baixios das baixas baixadas.
BH, 0130402020; Publicado: BH, 030602022.
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