Vou a Marte liberar aquelas figuras
Que estão presas cujos rostos
Aparecem nos paredões de Mojave
Análogos fantasmas de gigantes são tantas
As faces cobertas de gelo que precisam ser
Liberadas quando vejo aqueles seres
Congelados titãs em lutas semideuses
Todo tipo de entidades para serem acordadas
Depois do fim do universo a grande
Implosão silenciosa espanará a neve
Ficarão à mostra para serem
Observados por telescópios siderais a cratera
Onde estão tem bilhões de anos de
Formação muito antes do universo ser
Formado na explosão do Big-bang os
Planetas foram lançados a grandes distâncias
Mas sempre dentro da força de gravidade
Solar dos próprios planetas os distantes
Gelados de vida inviável os próximos
Quentes também de vida inviável a
Terra que parou no lugar certo mesmo
Assim precisou de um pouco de espera
Para que surgisse a vida no planeta
Os gigantes ficarão lá até o dia da libertação
Quando despertarão colonizarão o
Planeta vou a Marte passear nas
Beiras daquelas crateras soprar aos
Ouvidos dos ciclopes gelados olhar aqueles
Rostos adormecidos saber com
Quem será que ouro estão a sonhar
Nesse sono milenar ou se estão para ter
Pesadelos nessas faces formadas por
Colisões de meteoros de meteoritos
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