Detesto viver neste clima de ditadura
De medo de insegurança totais
Vivo neste clima de pânico de
Desconfiança de fobias intranquilidade
Ando pelas ruas com medo de tudo
Com medo do todo
Com medo do nada
O coração a palpitar no peito
O sangue a gelar nas veias
As pernas a tremer
O sobressalto ao ver uma sombra
Em qualquer esquina
O susto ao ver um vulto
A se aproximar por detrás ou por diante
Detesto realmente temer as coisas a natureza
Gostaria de segurança
De me sentir seguro
De andar por qualquer lugar
A saber que todo mundo
É igual a mim
É gente igual sou
Gostaria de andar por aí
Sem pensar na ditadura
Sem pensar em assaltos
Sem pensar em sequestros
Em mortes desaparecimentos
Traumas outras coisas mais
Gostaria de falar com todas as pessoas
Sem desconfiar de ninguém
Ir embora para a casa
Feliz da vida
Sem pensar em torturas
Por estar a voltar vivo
Com saúde paz no coração
No mundo todo
Detesto o medo a fobia
A insegurança a intranquilidade
As violências as brigas as agressões
Gosto de ver todo mundo firme com coragem
Para enfrentar esta vida até o fim
Derrotar esta ditadura sanguinária
Tempos sombrios que ainda não nos tirou do conforto das poltronas.
ResponderExcluirNós encontraremos um bom caminho, ainda acredito nas pessoas. Ninguém em sã consciência quer viver assim.
ResponderExcluirPois é, tio. Estamos ficando doentes de tanto horror. Violências, ameaças, censuras. E agora o risco de que o golpe fique ainda mais claro. E eu me pergunto: qual o tamanho da milícia de Bolsonaro?
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