Rezei a noite inteira as rezas conhecidas
As desconhecidas orei até alta madrugada as
Minhas orações improvisadas as decoradas
Apelei a Deus às almas aos santos santas
Às Ave-Marias Nossas Senhoras o
Medo da morte não parou a sua aproximação
Acovarda-me quando bebo umas outras
Dou uma de herói fico valente não tenho
Medo de nada mas ao passar o fogo ao
Passar o pileque com a cara amarrotada pela
Ressaca não adianta voltam a tremedeira
A fobia de ser enterrado vivo desde criança
Carrego esta fobia comigo quanto mais
Adulto penso que chego ser mais criança
Fico chorar choro à toa à toa normalmente
Fazer pirraça embirrar é comigo mesmo
Diante das aberrações do estado do
Desequilíbrio da sociedade pessimista
Não tenho esperança de melhora nem agora
Nem depois da hora a cura após noites
Madrugadas em vigília também não tenho
Esperança de curar não me vejo sarado
Em sanidade mas para que boa saúde? para
Usar em quê? para que consciência lucidez?
O mais importante é não nascer bem mas
Morrer bem saber morrer bem quem
Tem medo é covarde não deve ter
Nascido bem jamais morrerá bem hajam
Noites madrugadas para tantas rezas orações
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