Não posso cansar-me a meta é
Sair do escondido do oculto a teoria o
Tema são a cura a luz do sol o abandono
Do esconderijo das trevas da escuridão
Não posso esgotar-me o norte é a
Independência a potência o poder de
Não ser escravo do sistema não posso
Estafar-me a busca é constante o
Encontrado é pouco quase nada nulo
É insignificante mas não posso desistir
É persistir mesmo que seja no erro
Na absurdidade na desrazão no
Desassossego no correr de medo de
Covardia de falta de segurança de
Confiança ou garantia a noite não é
Tão longe a jornada tão distante
Daqui as estrelas são iguais de lá
Somos todos diferentes não olhamos
O sol de frente não olhamos a lua
Detrás de grão em grão os ventos
Formaram os montes do vômito
Da cratera nasceu a terra foi
Pisada de pé em pé a deixar pegadas
Nas rochas quentes derretidas na
Lava do vulcão não é luta em vão
Cada um pode ter uma porta uma
Chave na mão a porta esconder
Um muro de lamentação uma
Muralha de lamúria vista do infinito
Numa cordilheira cosida com a
Linha do horizonte cerziu-se uma
Imagem panorâmica tecida de tecidos
De velos de ouro num sonho que
Durou a eternidade que acordou-me
Para a posteridade na luz perpétua da
Manhã que nunca mais esquecerei
Se esquecer beberei para lembrar
Levantarei com força de gravidade
Do chão erguerei o mundo no
Ponto de apoio de minha alavanca
Escreverei a espera da canção a
Porta da imortalidade será aberta
Entrarei nela vivo a olhar um
Corpo morto no esquife de prisma
Nenhum comentário:
Postar um comentário