Ai de mim meu Deus malgrado meu não sei o que fazer da minha estupidez
Ignorante estúpido é a ignorância o meu estado-maior o meu corpo de oficiais
Superiores encarregados de assuntos de estratégia não consegue vencer as trevas
Da grosseria da interessante gravidez de ideias mórbidas geradas por um cérebro
Tão degenerado meu ser é sítio de suspensão de direitos garantias a cidadania
Nem temporária é a soberania nem com certos princípios individuais vejo a
Situação crítica como a de relações em que se encontram duas ou mais nações
Antes da declaração de guerra por minha fé é um coma memória mórbida em
Que o cérebro perde completa ou incompletamente a sua atividade funcional
Que em geral antecede à morte de coisas de conjuntos de circunstâncias é a
Mesquinhez civil falha jurídica só com a pessoa que não tem relação de família
De sociedade que é resultante de nascimento sem filiação fala que sexo é pecado
Em especial ver no contrato matrimonial um bom negócio para solteiro casado
Desquitado divorciado viúvo é duro o meu modo de ser de estar é baixa a
Condição social que represento apresento a de nação politicamente não
Organizada sem leis próprias os poderes político administrativos o governo
São putrefatos sinto-me assim não encontro-me na disposição molecular da
Matéria nem no sólido nem no líquido nem no gasoso pois o difícil para
Mim é a estadística impossível a ciência política de governar não conheço a
Mim mesmo demonstrar competência inteligência eficiência é um caos homem
De alma de mulher passo aquém de parecer estadista tal gente versada em
Negócios políticos mereço um estádio um lugar com arquibancada cheia com
Público recorde aonde realizam-se competições esportivas a ser o único da
Torcida contrária com a camisa do meu time a surra da turba daria-me uma
Estadia sem prazo tanto quanto o navio pode permanecer no porto não a
Onerar o frete ai de mim o único local em que vou estar sem dúvidas é na
Permanência da sepultura que irá ensoberbar-me não terei tempo para
Enfatuar alardear um assunto no espelho só refletirá a carne podre no
Ostentar do esqueleto no estadear dos ossos defunto cheio de magnificência
Grande luxo no enterro cortejo de estadão aí onde a era não progride nem
Retrocede o escuro estaciona parado é o frio é denso o estacionário o olho
Seco a olhar o segundo não progredir não ter andamento o minuto fazer ponto
De parada a hora estacionar o dia na aurora do belo no estacionamento do
Voo do beija-flor à volta da estacaria do grande aumento de estacas que
Formam os alicerces dum prédio ou dum dique que não sabem estacar-se
Nem segurar-se ao parar de repente ficar imóvel perplexo ao enxergar
Uma casa de pau a pique ou uma palafita que enfrentam sozinhas a pororoca
Que inunda o igarapé canal natural entre duas ilhas entre uma ilha a terra
Firme no furor da água barrenta equilibra na igara canoa pequena de casca
De árvore que qualquer outro comandante de embarcação em geral seria um
Mestre ignaro poria em risco o curso da embarcação ai de mim meu Deus
Ponha fim a este ser ignóbil desprezível que vive sem nobreza ser
Desempregado cheio de ignobilidade aonde passa é apontado como uma
Afronta pública uma infâmia de inimigo público número um uma grande
Desonra para a sociedade motivo de ignomínia para a cidadania da nação
Soberania do país quando perder este aspecto ignominioso este ar de infame
De caráter afrontoso deixarei de ser ignorado até por mim mesmo porei
Fim ao meu desconhecimento nem serei mais obscuro a falta de ciência de
Letras de informações não serão mais fúnebres para mim o ignorantão
Funesto o sujeito muito pretensioso que ignora a verdade morrerá basta de
Censurar a liberdade de estranhar o justo o ímpio não pode possuir
Credibilidade não pode saber do que é certo enquanto ignorar será ignoto
Ignorado barrado por uma estacada lugar em série defendido por uma liça
Lançado num curral num estábulo coberto aonde se recolhe o gado de estrebaria
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