Sou alegro má non troppo
Um pouco maestoso no
Molto vivace tento de
Minha vida um adágio
Molto cantable presto do
"O Freunde, nichet diere
Töne" allegro assai ensaiar
Meu tempo nesse enfeite
De coro final de la "Ode a
La Alegria" de Schiller para
Sentir a mesma eternidade
Sentir a mesma imortalidade
Das coisas que não morrem
Mesmo quando os tempos
Querem matá-las o que nos
Imortaliza são justamente
As coisas os causos os casos
As obras os atos essas
Potencialidades que
Eternizam os seres hoje
Levantei cheio de vontade
De vontade de derrubar
Mais um ditador derrubar
Um ditador por dia para não
Sobrar nenhum hoje estou
Cheio de folia para enfrentar
Titãs gigantes tal qual um São
Jorge arpoar dragões como sou
Menor do que Davi apedrejar
Os Golias um desditoso Ulisses
A enfiar achas em brasa nos
Olhos dos ciclopes hoje acordei
Arteiro mais cheio de arte do
Que o Pedro Malasartes só
Que menos poeta pois poeta
Não sou nem menor esta é a
Minha dor esta falta de poesia a
Morte do amor que horror
Procuro onde nunca vou
Encontrar ou está muito
Bem escondido ou não sei
Procurar mas menino é assim
Nunca cresci dentro de mim
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