domingo, 1 de maio de 2011

(Modinha XIX); Publicado: BH, 01º0502011.

Confesso que errei, errei tanto
Que até nem sei, o quanto errei;
Nasci no erro, persisti no erro
E do erro nunca mais saí;
Muito ignorante, para poder
Compreender, aprender, a sair
Do erro; e hoje é que pago,
Sozinho e abandonado; como dói
Meu coração; minha companhia
Ninguém quer, me ouvir também,
Todo mundo se faz de surdo, de
Cego e de mudo; e a pensar,
Que busco a evolução, que ajo
Com inteligência, sabedoria e razão;
E nada, sou uma repetição, um filme
Bisado, um vídeo tape; confesso que
Errei e peço perdão; se alguém quiser,
Pode me perdoar, não posso é deixar,
Que eles pensem, que não penso.

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