Minh'alma amulherengada,
Meu lado interior amulherado,
Elas porém não percebem que são,
As minhas almas femininas e que
Por elas vou amulherengar-me, e
Amulherar-me completamente;
Só que elas não sabem,
Não gostam de mim e nem
Do meu jeito amumiado,
Semelhante a uma múmia, e
Muito magro de finanças,
Muito mirrado de dinheiro, mas
Não sou o culpado de amumiar-me,
De mumificar minhas parcas cifras,
Mirrar as minhas poucas moedas,
E além do mais, elas acham ainda,
Que eu sou amundiçado,
Imundo por que sou barbudo,
Sujo por que sou gordo,
Sem educação e barrigudo,
Muito careca e bem cabeçudo;
Porém elas não sabem
Do meu amuniciamento cultural,
E cada vez vou amuniciar-me,
Prover-me de munições do saber,
Do conhecimento forte,
Como um cabo de amura,
Onde se estendem as velas,
Para o lado do vento;
Elas não sabem que sou bem amurado,
Bem orientado tanto a bombordo,
Ou a estibordo, como se fosse um navio,
Pronto para receber no rosto a brisa leve
E suave do vento pela direita ou pela esquerda.
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