quarta-feira, 4 de maio de 2011

As cousas vão assim como as vejo passar; RJ, 0100501988; Publicado: BH, 040502011.

As coisas vão assim como as vejo passar
Diante do meu nariz é um fluxo sem fim
Duma correria louca o homem atrás da mulher
A mulher atrás do homem o dinheiro é o
Alimento é a felicidade prometida que nós
Não conseguimos alcançar quando abrimos o
Olhar estamos velhos impotentes imprestáveis
Quando olhamos adiante vemos a morte a nos
Esperar não adianta correr pois o tempo perdido
Não iremos recuperar as cousas ficam para atrás
Nós vamos para o buraco o tempo nos extermina
Faz com que nos sintamos verdadeiros horrores
De nós mesmos nos matamos nos suicidamos
Às vezes pode ser a única saída muitos não
Conseguem morrer são rejeitados pela própria
Morte esses são os mais infelizes dos seres
Vivos mortos é o nosso caso

Nenhum comentário:

Postar um comentário