Meu coração é um albergue,
Cabe muitas mulheres,
E quero albergar todas elas,
Com se fosse um harém;
Hospedar todas as mulheres,
Asilar e tomar conta,
Para que nada de mal.
Aconteça com elas;
Fundar hospedarias,
Criar estalagens e
Lugar onde possa recolher,
Crianças e velhas e mendigas;
Um abrigo perfeito,
Para toda aquela,
Que a vida não deu jeito;
E nem album, nem
Livro de folhas em branco, e
Colecionar as fotografias,
Selos e recortes de todas elas,
Como qualquer livro de formato grande,
Para caber todas juntas;
E na minha alcácer,
Na minha fortaleza,
No meu castelo,
Cada uma será minha rainha,
Minha castelã,
Minha dona,
E eu no meu palácio,
Rei e dono de todas elas,
Das albinas também, que
Sofrem de albinismo,
A ausência congênita total
Ou parcial, de pigmento da pele,
Dos pelos, da íris e da coroide;
Mesmo as que contêm essa
Doença que torna branca,
A superfície de suas peles;
E o mesmo a acontecer com o verde,
De algumas plantas; e todas elas,
Inclusive as que não são santas,
Terão um lugar de destaque.
Nenhum comentário:
Postar um comentário