Meu féretro
Meu féretro siga esfuziante farândula
por tortuosos caminhos jornada atroz
ferozes iracundos deuses regicidas
eu novinho espadaúdo e tenaz
aos trancos e solavancos aos montes
meu esquife numa enfeitada gôndola
pelas líquidas vias de Veneza deslize
o espírito por travesseiro tenha
o cume do alto monte do condor
repouse com alegria
viaje sem temor
Gabriel sempre terno protetor me guie
o dia e suas agruras fenecem
noite e escuridão sem cor
ao pouso em que a fortuna dispor.
Llewellyn Medina
Membro da ALTO
Academia de Letras de Teófilo Otoni
Magistrado aposentado
Colaborador da revista "Magiscultura"
Autor de "Fogo Fátuo", "Pauvelho" e "Além dos rios da Etiópia".
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