pseudo impressionista opaco fotofóbico obtuso
penso que até ateu à toa a tecer loas ao caos
longe dos cais sem provar nenhuma teoria
teses universais conceitos intelectuais cheio de
preconceitos banais sem desvendar conjecturas
sem escrever reminiscências afogado nas
incongruências afobado no medo não dá mais
tempo ao voo vou morrer teseu obliqíuo sem
tesão preso no labirinto o minotauro nos meus
calcanhares a tirar bichos ariadne me
abandonou tomou o meu novelo fez novela sem
valor não distingo as cores distintas ou o que
diz as tintas nobres sobre as telas clássicas a
marina não é o meu destino desfilar nas
passarelas das paralelas holofotes spotes
faróis lanternas turvam-me nas trevas de breu
puro maciço massivo severo derrida quero
destruir quaritas para a verdade de qualquer
tom que seja limpar as vistas as retinas das
paisagens cartões postais do mar mediterrâneo
canal do suez o navio que lentamente saia de
cena contiua lá noutro as pirâmides o camelo a
esfinge de gizé no vale dos reis foi um tiro de
canhão que lhe quebrou o nariz não sei mais o
que a história da vovó diz vai terminar não dá
mais tempo era uma vez por um triz vou morrer
infeliz lançado da arca de noé caído da torre de babel perdido o nobel no lixo o meu papel
BH, 0901002025; Publicado: BH, 0901002025.
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