Ignorar como a luz do sol ignora
A luz da lua é alheia a chuva é
A ignorância desprezar como o vento
Despreza como o fogo queima a água
Inunda desconhecer como o oceano é
Desconhecido o mar misterioso
Insensível como o inverno é frio o
Outono que desfolha as árvores desgostar
Como o vulcão a sua lava a cinza que
Despeja nas aldeias permanecer
Independentemente como as pegadas
Fossilizadas dos dinossauros as escritas
Rupestres nas paredes das cavernas
Os ossos ossadas esqueletos caveiras
De milhões de anos descobertos nas
Profundezas solene como os
Pensamentos as sombras dos morros
Reinar na imensidão absoluta
Distante como distantes estão as
Estrelas nunca chegar muito perto
Do nada é o nada que observa as
Estrelas com a altivez do sabiá
A elegância dum lírio a riqueza a
Luxuosidade da garça branca no
Contraste do céu azul do rouxinol
A flor do colibri a pétala do
Beija-flor o beijo o eixo da terra
A força de gravidade a atração entre
Os astros a única verdade verdadeira
Que move o universo é que o
Universo nos ignora da maneira como
Devemos ser ignorados só nós mesmos
Que pensamos que ao nos pavonear
Ao nos embonecar que chamaremos
A atenção do universo que nos despreza
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