Planta o pé numa pedra fundamental
Enraíza na consciência da pedra
Abre fendas lavradas com as mãos
Manufatura túneis do tempo com
O sopro risca a mesa do tabuleiro
Deixa a impressão digital na pradaria
Os planetas vão voltar ao ponto convergente
Como as tartarugas voltam aos nascedouros
Os elefantes vão aos morredouros
Não dormitas nem dormes evitas
Morrer ressuscitas reencarnas nos
Ossos ressequidos das galáxias
Abres a cabeça da caveira de Bendegó
Faças de volta a viagem original
Desvendas os segredos os códigos
Secretos das constelações os enigmas
Dos aglomerados de astros de luz
Própria ou sem luz própria rastejas
O esqueleto nas nebulosas a formar
Novo corpo universal a falar todas as
Vozes a pensar todos os pensamentos a
Agir todo os atos atitudes presenças uma
Nova ossada a prever um novo caos
Haja alguma coisa que ainda não
Houve haja algo que inda é novo de
Novo para que nunca mais se pense
Que não há nada de novo que haja
Sempre muito mais coisas novas do que
Se possa imaginar os que pensam que
Imaginam alguma coisa do além
Nenhum comentário:
Postar um comentário