Se alguém conhecer alguma coisa mais prazerosa
Do que escrever poemas passa para mim e poemas
São pequenos romances de marfim ou poesias de
Aventuras ou sonetos de desbravadores e
Descobridores e marinheiros de grandes navegações
E sou só um pequenino componente dessa infinita
Confraria universal e dessa congregação descomunal
Que busca a imortalidade e a eternidade das coisas
E a posteridade das letras nos papiros e a perpetuidade
Das palavras nos pergaminhos e cada palavra nos
Manuscritos é uma lavra e uma mina e um veio e
Uma veia de tesouros e boiadas em estouros ou
Elefantes enfurecidos e cavalos selvagens disparados
Por pradarias e quando morro de amor ressuscito
Um poema ou choro uma canção e busco a alegria
Através da poesia e dou um jeito na vida num viés
Dum soneto que deixa o mundo satisfeito e a
Humanidade sem defeito pois a perfeição é a meta
Do meu coração e perece ilusão sem razão e idéia
Sem noção ou ideal sem sustentação e sonho sem
Realização mas paciência em paz com ciência e
Sabedoria e sapiência de sábio sabiá que sabe voar
Sem imaginar e amanhã quando acordar de manhã
Já será manhãzinha em outro lugar que outrora era
Noite e sgora é aurora do dia pois que todo dia é dia
De poesia e sorria quem chora e sorridente quem
Tristemente não sorria e pede bênção à alegria.
BH, 0201202019; Publicado: BH, 0280402022.
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