Homo pinealens
Vive de forma subcutânea cultiva a
Terceira visão pratica a clarividência a clariaudiência
Tem fórmulas do ocultismo sobrevive só engendrado
Em si entranhado nas entranhas nada lhe é estranho
Percebe o imperceptível abusa da lucidez perde
Tudo de natural ganha toda espiritualidade lateja
No escuro a sondar as trevas a luz artificial vai para
Um lado homo pinealens vai para outro capta as
Premonições nas suas reminiscências constrói nos
Terrenos subterrâneos hiberna nas locas cardíacas
Desprendido incompreendido lamenta a morte das
Estrelas chora as galáxias engolidas pelos buracos
Negros quer virar constelação colecionar universos
Dimensões ser sempre um gigante invisível quem
Pensa no que o homo pinealens tem nas adversidades?
Ninguém pensa mas tem amor-próprio ao
Próximo o moral é elevado a autoestima é alta a
Verdade nunca é a mentira é a verdade mesma pura
Nua crua aplicada por nascer nas eras glaciais é
Ultramoderno intra órgão livre de sentimentos
Mesquinhos justo despreza a injustiça o injusto o
Indiferente não perde a vida por nada nem teme a
Morte por tudo tem por ideal o sobrenatural canta
Dança medita reverbera todos morrem vive
Transcende essências repele excrescências aceita a
Dor mais aguda sem fingimentos por ser maior do que
A dor sereno orvalho de gelo mudo fala por
Consciência de puro aço inoxidável