Meu muro não é de base de alvenaria
A minha parede não é de tijolos nem
Minha construção não é de concreto
A fundação que me suporta é arenosa
Movediça pantanosa não tenho
Fundamento não encontro apoio só
Aliciação imprópria aliciamento
Indevido o aliciador é sempre
Alguém que não pretende ajudar
Não pretende a fazer o bem não
Nosso me deixar atrair para falsos
Caminhos preciso conquistar a
Verdade não deixar a mentira me
Seduzir convidarei a realidade
Para fazer parte do meu dia a dia
Mesmo que seja um murro na minha
Cara provocarei a ilusão irracional
Até que a noção até que a razão
Sejam as soberanas que a alma não
Seja mais subornada a treva não
Venha aliciar nenhum princípio de
Causa nenhum ser racional para que
Caia nos precipícios da adversidade
Toda alienabilidade encontrada
Será lançada por terra derrubada
Com um basta de alienação é o fim
Da loucura o alheamento de alguém
No mundo objetivo basta da privação
Da possibilidade de direção da própria
Atividade pelo homem que possa
Exercer sua faculdade criadora
Nenhum comentário:
Postar um comentário