Por mais que fique indignado
Mais chego à conclusão de que
Nada posso fazer de pés de
Nãos amarrados enterrado vivo
De cabeça para baixo em
Buraco de formigueiro sou
Negrinho do Pastoreio o que
Resta-me é esquecer esquecer
As mazelas do mundo as
Injustiças as covardias ou
Esquecer o neoliberalismo a
Globalização esquecer que
O homem hoje não vale o
Ar que respira se os animais
Soubessem se suicidariam
Para não respirarem o
Mesmo ar que o homem
Respira não há salvação à
Vista nem tão pouco a prazo
Para o homem atual a não
Ser o fogo eterno que arde
Na profundeza do inferno
No interior de tão vil ser
Se Deus fez o homem à
Sua imagem semelhança
Deve estar envergonhado
Deve estar arrependido
Pois nunca mais apareceu
Abandonou o homem ao léu
Deixou à própria sorte muitos
Hoje pensam que são Deus
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