sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Lamento este meu estado anelante; BH, 0300402000; Publicado: BH, 0160902011.

Lamento este meu estado anelante
Tudo em mim anela à angústia
Continuo ofegante continuo ansioso
Em agonia meu hálito mau hálito é o
Da morte minha respiração é mórbida
A aspiração que trago no peito o desejo
Intenso que carrego é meu sonho
Anélito sombrio é o de amenizar
Minha dor enfraquecer meu
Sofrimento debilitar o ódio a ira a
Raiva anemiar a vingança ao produzir
Anemia em todo meu espírito rústico
Ficar anêmico de alma grotesca
Chegar ao auge da montanha
Como um anemiante de guerra
Um enfraquecedor de tudo
Que é de ruim à humanidade
Mesmo ao não ser um anelétrico
Eletrizar o universo inteiro
Conservar todas as propriedades
Elétricas guardadas numa aneleira
Como a caixinha para guardar anéis
Sonhar que numa noite
Em uma madrugada numa
Serenata de apaixonado para
A mulher amada e apaixonada
Reverter o anverso ao verso
O convexo ao côncavo;
Fazê-la anfitriã dum amor
Na forma paralela de anfitrioa,
Feminino de anfitrião não nos
Deixar perdidos no anfiteatro
Na cena anfiteatral da vida
No ato do destino anfiteátrico
Da lida inacabada da esperança
Sem hipocrisia de melhora uma
Melhora sem esperança de hipocrisia

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