Meu amor partiu nas asas da angélia
Da mensageira dos amores aurora dos
Apaixonados eternos nada pode
Acontecer ao meu amor é protegido
Pelo angaturama espírito protetor dos
Selvagens muras descansa na angarilha
Forro de palha de verga para proteger
Vasos de barro ou de vidro como se
Protegesse uma alma abandonada
Sem angariamento de amor de paz
Cujo coração não tem a angariação
Se torna um pedinte de felicidade
Um arrecadador irresoluto angariador
De mãos vazias que não sabe mais onde
Mendigar perde a coragem do peditório
Fica na covardia da arrecadação
Angariação do dízimo do trabalhador
Tal o imposto que o governo leva
Na angareira de tributos pequena rede
De malhas apertadas que se emprega
Na pesca da tainha de deixar também
O contribuinte cada vez mais pobre
Sem recurso o governo faz com o povo
Um angapanga um jogo infantil anfracto
Cujo caminho tortuoso leva a população
Sem rodeio à infelicidade tudo isso ao
Estado anfótero que reúne em si duas
Qualidades aparentemente opostas
Que porém os homens do governo
Não sabem distinguir entre si pois
Geralmente são ruins ou péssimos
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