Meu destino é frio geloso
Pois não tenho o espírito ardoso
Um anseio ardente nem sinto aa
Chama queimante da paixão no
Meu peito sem esperança picante
É só a arduidade o caráter do que
Sei que é árduo por saber que não
Tenho um ardume que não tenho a
Qualidade do que é ardoroso que
Perdi o ardor pela vida i queimor
Pelo amor pelo sexo que só me
Resta a extinção como a do meu
Irmão aré indígena da tribo
Tupi-guarani dos Arés do rio Iraí
Os quais a si próprios dão o nome
De Xetã se uma areação me salvasse
Acabasse com meu areão interior
Num arejo de brisa ar um bosque de
Arecas um arecal me cercasse num
Frescor arecíneo calmante mudaria
Todo o meu destino o arecunã da tribo
Dos aracunás do alto do rio Branco
Dos Caraíbas na nossa história
Também sei bem sabemos transformá-la
Em arenáceo nossa saga é castelo de
Areia não temos natureza de sangue
De terreno fértil sem ser arenado a fibra
Que carregamos é a mesma da arenária
Planta da família das Ciperáceas com
Raízes no arenato em cuja composição
Entra areia as nossas pedras são de grãos
Cristalinos no terreno areento que não
Permitem as raízes firmarem para a
Vida aí é só o fim
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