Nós não nos conhecemos
Não sabemos o nosso potencial
Não temos nem ideia
Da força que temos à mão
Somos acomodados
Preguiçosos vazios
Fazemos corpo mole
Somos involuntários passivos
Não levamos em conta
A necessidade de evoluir
Não abrimos mão da burrice
Da falta de ideal
Da falta de imaginação
Abrimos mão da genialidade
Dentro de cada um de nós
Tem um gênio
Só nos falta o nosso Aladim
Nós cada vez mais
Aprisionamos o nosso gênio
Abrimos mão da força de vontade
Abrimos mão da inteligência
Não queremos nem saber
Do raciocínio lógico
Da ética de todo dia
Nós não sabemos
O que é que queremos
Abrimos mão da vida
Nos apegamos à morte
Não temos saída
Da nossa condição de humanos
Nos tornamos uns humanoides
Sem o poder da potência do futuro
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