Querubins rasputins pinguins Caminhas
Camões limões grotões torrões Simões
Sarampo catapora varíola sara Saramago
Sarado santo sanado Górgios platônicos
Socráticos sofistas sinfônicos sensorial
Sonrisal alkaceltizer cibalena Helena
Florais rituais tribais mananciais que tais
Serafins que não se sustentam até o fim
Caem de bunda de banda bambas de
Lado todos derreados bombardeados
Nos atois nos corais recifes serenais
Nas areias sereias reais dos verdes mares
Dos seringais não é possível mais ser
Possível ser mais do que ser não ser
Papeis estúpidos papeis levados pelos
Ventos soprados oceanos solares
Corroboreis com os arrebóis das
Abóbadas boreais sombrais dos
Sombreiros noturnos vestais das vestes
Vespertinas sombras assombrais as
Assombrações dos umbrais dos
Portais marginais ralha o corvo torvo
Nunca mais ladrais cães desgarrados
Das caravanas saarianas anjos tortos
Sombreados de crayon caretas de
Carvão carrancas de papelão não
Adiantará pensareis que sois alguma
Coisa se o universo pensar que não
Sois nada quem primeiro tem que
Pensar que sois é o infinito enquanto
Não se revelar a vós nada adiantará
Quietai-vos nos outeiros nas soleiras
Sossegai-vos nas alamedas ornamentadas
De amendoeiras as tardes são tardes pois o
Universo as determinou que fossem tardes
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