sábado, 3 de janeiro de 2015

Alameda das Princesas, 756, 85; BH, 0240902012; Publicado: BH, 030102015.

Luz do sol bom-dia obrigado por teus
Raios serem os versos da minha poesia quando
Passo a noite em claro com a minha
Cabeça vazia não fico deprimido pois
Sempre trazes um novo dia luz
Do sol olho te vejo te sinto na
Pele és tudo que desejo mas não te
Mereço tenho consciência disto
Alegro-me por brilhares para todos
Nós os que não te merecemos os que
Merecem-te maravilho-me ao olhar
Para fora ter o olhar ofuscado por
Teu brilho arrepio-me de calafrios
Ao ser abraçado por teu calor vida é
O que sinto ao trazê-la nas costas ou
Ao prendê-la em meu peito junto ao
Meu coração mas não mereço-te
Tenho que confirmar sempre que
Não mereço-te és pura demais nobre
Demais real demais plebeu mendigo
Marginal nunca serás minha nunca a
Terei em mim como toda donzela
Tem um pai que é uma fera o teu
Queima a quem quer te possuir
Contento-me em lavrar com as pontas
Dos dedos estes segredos que trago na
Alma que não tomarás conhecimento
Um dia quando for sombra
Virás repousar a cabeça no meu
Colo alimentarás o solo onde estará
Plantada a minha raiz sentirás
Algo estranho como todo mundo sente
Quando tem a impressão de
Já ter estado um junto ao outro

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