quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Meu Deus não quero ser o atador aqui; BH, 0250702000; Publicado: BH, 01º01102013.


Meu Deus não quero ser o atador aqui
Nem ser aquele que ata que prende que liga
Em fio desencapado porém faças de mim uma
Atada um feixe de gravetos um molho que se
Atou me does à uma boa velhinha que não tem
Lenha para o fogo espero servir pelo menos para 
Aquecê-la em alguma noite de inverno não para 
Atacoar pôr tacões em tudo tentar consertar o 
Mundo atabalhoadamente aprender a atacar sem 
Medo prender com ataca ou atacador todo 
Malfeitor tomar ofensiva contra a fome assaltar
Os depósitos da burguesia da elite distribuir
O pão investir contra os que concentram as terras
Repassá-las aos que não as têm querem cultivá-las
Agredir todo político entreguista vil ignóbil
Hostilizar os discriminadores os perseguidores
Raciais de cultos acusar os réus do povo roer as
Cordas da ignorância do atraso decompor os
Castelos construídos com os suores dos trabalhadores
Humildes executar toda ação de divisão de renda
Abordar ofender os exploradores acometer
Combater a miséria na raiz a desgraça a pobreza
Que parecem eternas me transformarei num
Agressor num assaltante atacante injurioso numa
Pessoa ofensiva se os problemas não forem
Resolvidos não forem encontradas soluções para
Os nossos mais elementares dissabores não deixarei
De lado a atacadura até não existir mais desequilíbrio
Social se permanecer como uma correia ou cordão
Quanto mais apressar melhor quanto mais atabular
Cobrar mais resultados teremos quanto mais
Estugar altercar não se vai falar à toa pois o que
Não se pode é atabernar o Brasil vender em tabernas
As nossas riquezas vender por miúdo nossos bens
Minerais transformar em taberna o nosso país
Tornar o povo grosseiro analfabeto sem perspectivas
Um país não pode ser semelhante a uma taberna os
Neoliberais só sabem atavernar o país um balcão
Atabernado onde o capital estrangeiro alimenta uma
Falsa ciranda comanda o governo atavernado que
Tudo vende para o povo nunca está endinheirado
Nosso patrimônio não é atabefe massa formada
Pela manteiga caseína nosso patrimônio é forte
Como a batida do atabaqueiro o tangedor suado de
Atabaque o atabaleiro que tangia atabales na noite
De timbalada nosso patrimônio é rígido como um
Timbaleiro ao som do atabale antigo tambor de caixa
De cobre em forma de meia laranja o atabal o
Timbale no carnaval não vai adiantar atabafar
Abafar ao cobrir com a força da polícia a dissimular
Como é comum fazer como se nada fosse com eles
Terá que dar seguimento à corrente do povo o que
O governo só soube furtar o povo vai tomar de volta
Com todo o atabafador com todo o choque que abafa
Abafador que se infiltra no meio da própria gente a ser
Gente da gente para entregar a gente na mão do
Atabafado o secreto agente que nos enterra nos
Cemitérios de indigentes que não deixa a população
Agasalhada encoberta dentro de casa esquecida
Nas ruas recatado com o grito abafado no peito
Que olha para os próprios irmãos finge em não os
Reconhecer que de depressão morre num canto
Atabacado entupido da cor do tabaco em que por
Acaso passa despercebido pelo que anda ao atá pelo
Que anda sem rumo certo nem conhece a realidade
Lavro esta ata que veio do latim atu faço dela uma
Ação de reunião uma serenata com grandeza de cantata

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