Meu Deus não quero ser o atador aqui Nem ser aquele que ata que prende que liga Em fio desencapado porém faças de mim uma Atada um feixe de gravetos um molho que se Atou me does à uma boa velhinha que não tem Lenha para o fogo espero servir pelo menos para
Aquecê-la em alguma noite de inverno não para Atacoar pôr tacões em tudo tentar consertar o Mundo atabalhoadamente aprender a atacar sem Medo prender com ataca ou atacador todo Malfeitor tomar ofensiva contra a fome assaltar Os depósitos da burguesia da elite distribuir O pão investir contra os que concentram as terras Repassá-las aos que não as têm querem cultivá-las Agredir todo político entreguista vil ignóbil Hostilizar os discriminadores os perseguidores Raciais de cultos acusar os réus do povo roer as Cordas da ignorância do atraso decompor os Castelos construídos com os suores dos trabalhadores Humildes executar toda ação de divisão de renda Abordar ofender os exploradores acometer Combater a miséria na raiz a desgraça a pobreza Que parecem eternas me transformarei num Agressor num assaltante atacante injurioso numa Pessoa ofensiva se os problemas não forem Resolvidos não forem encontradas soluções para Os nossos mais elementares dissabores não deixarei De lado a atacadura até não existir mais desequilíbrio Social se permanecer como uma correia ou cordão Quanto mais apressar melhor quanto mais atabular Cobrar mais resultados teremos quanto mais Estugar altercar não se vai falar à toa pois o que Não se pode é atabernar o Brasil vender em tabernas As nossas riquezas vender por miúdo nossos bens Minerais transformar em taberna o nosso país Tornar o povo grosseiro analfabeto sem perspectivas Um país não pode ser semelhante a uma taberna os Neoliberais só sabem atavernar o país um balcão Atabernado onde o capital estrangeiro alimenta uma Falsa ciranda comanda o governo atavernado que Tudo vende para o povo nunca está endinheirado Nosso patrimônio não é atabefe massa formada Pela manteiga caseína nosso patrimônio é forte Como a batida do atabaqueiro o tangedor suado de Atabaque o atabaleiro que tangia atabales na noite De timbalada nosso patrimônio é rígido como um Timbaleiro ao som do atabale antigo tambor de caixa De cobre em forma de meia laranja o atabal o Timbale no carnaval não vai adiantar atabafar Abafar ao cobrir com a força da polícia a dissimular Como é comum fazer como se nada fosse com eles Terá que dar seguimento à corrente do povo o que O governo só soube furtar o povo vai tomar de volta Com todo o atabafador com todo o choque que abafa Abafador que se infiltra no meio da própria gente a ser Gente da gente para entregar a gente na mão do Atabafado o secreto agente que nos enterra nos Cemitérios de indigentes que não deixa a população Agasalhada encoberta dentro de casa esquecida Nas ruas recatado com o grito abafado no peito Que olha para os próprios irmãos finge em não os Reconhecer que de depressão morre num canto Atabacado entupido da cor do tabaco em que por Acaso passa despercebido pelo que anda ao atá pelo Que anda sem rumo certo nem conhece a realidade Lavro esta ata que veio do latim atu faço dela uma Ação de reunião uma serenata com grandeza de cantata |
Literatura e política. COLABORE, PIX: (31)988624141
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Meu Deus não quero ser o atador aqui; BH, 0250702000; Publicado: BH, 01º01102013.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário