Não espero que tenha valor literário Se disser que espero estarei a mentir o Que faço é mais do que decenovenal é o Que dura já há dezenove anos nunca Pensei que serviria para fruto literário igual Ao decenlocular o fruto ou o ovário dividido Por dez lóbulos o decencelular por todo esse Decênio esse espaço esse prazo de dez anos Ou mais a confundir-me não lembro-me Pareço um decaedro um sólido geométrico Com dez faces ue embebedava-se no decafido Um decênfido cálice corda quando O limbo tem dezincisões a transbordar de Vinho e a ressaca dura um decêndio o Decorrer de dez dias nesse decendial Haja água mineral o sonrisal é todo Consumido sem decência nesse decendiário Se usasse a conveniência não seria Necessário porém acabou-se a qualidade Do que é decente quebrou-se o decoro Manchou-se o asseio aonde andará a Honestidade? é o décimo aniversário Seguido da corrupção oração em rosário Dividido em dezenas rezas de decenários Não salvam o prevaricador nem leva mais Para os céus o corrupto arrependido que Está no poder desde o período decenal Agora num decemestre finge arrepender-se Nem o deceina o lavar das meadas para tirar A cinza das barrelas limpa purifica o ar De Brasília perdoeis-me mas só resta a Decapitação o decapitador tem que ser O povo tem que decapitar literalmente Cortar a cabeça degolar tirar a parte Superior do pescoço jogar fora não decantar Não celebrar em canto ou em verso não Engrandecer exaltar purificar como o Separar o líquido do sedimento a Política atual não merece decantação só Apedrejamento dos tampos das decaídas Como se fazia com as prostituta meretrizes Não espero que tenha valor literário o que Deixo escrito aqui porém se tiver agradeço Por poder colaborar no engrandecimento cultural |
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quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Não espero que tenha valor literário; BH, 0300402001; Publicado: BH, 01201102013.
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