Sinto-me defesso cansado mesmo
De viver a culpa é minha pois desde
Que nasci nunca soube nem nunca
Aprendi a viver como época do ano em
Que é proibido caçar também sinto-me
Defeso vedado à vida não defendido
De nada sujeito à morte o que é
Mais do que natural gostaria de
Poder como o conjunto de jogadores que
Num time defendem também defender-me
Das mentiras das inverdades na tipografia
Preencher o espaço em branco colocado
Dum ou doutro lado da composição
Dentro da medida do arranjo da
Cavação sem proibição impedimento
Legal ou não assim suprir-me de
Corno de cada um dos dentes caninos de
Alguns animais com mais resguardo
Mais que reservativo mais defesa sobreviver
Sem merecer defesa quando chegar o
Declínio a cessação da febre a defervescência
Febril aceitar o lapso de razão concordar
Com o teor da virtude conferir a
Valorização do ser conceder fé paixão
Aos sentimentos outorgar autoridade
Máxima à verdade despachar favoravelmente
As boas novas atender os ares das boas eras
Anuir ao chegar da madrugada acordar
Por passar a noite a sonhar que,
Estivesse morto não a dormir ao
Deferir ficar em dúvida perguntar se
Estava mesmo a dormir ao ter o pesadelo
Na aprovação do deferimento obsequioso
É com deferência que digo tudo isto
É com atenção respeito espero a
Mesma consideração com acaramento
Com condescendência sou o deferente deste
Depoimento condescendente que cede
Defere defensa como peças colocadas
Nos costados dos navios para defendê-los
Nas atracações nos cais ou em todo este
Papel faço a defenestração ao lançar
Esta coisa pela janela
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