A vida é tão breve
Tanto quanto a leitura dum livro
Que ao fecharmos no final
Já ficou no esquecimento
A vida é tão breve
Tanto quanto o gozo
Que atingimos com
A mulher amada
É por isso que às vezes
Angustiamos na vida
Na ansiedade extrema
Na futilidade que nos traz
A falta duma realidade
A vida é tão débil
Nós tão fúteis
Vazios mesquinhos
Que o tempo se torna eterno
Nos esmaga esmigalha
Como se fossemos bagaços
Restos de moendas de trituradores
Onde para existirmos
Temos que violentar nossos sonhos
Mutilar nossa realidade
Nos saciar nos sonhos
De consumo da sociedade
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