Onde encontrarei uma saída concreta
Para o impasse de minha vida? sei
Que não me qualifiquei amador não
Profissionalizei-me agora não sei
Como sair não tenho porta ou
Degrau para subir quanto mais cavo
Para vir à tona sinto a boca da
Profundeza a me engolir fico
Engasgado na garganta da
Profundidade nem através da
Regurgitação consigo encontrar
Uma saída se o universo que me
Engoliu pudesse me vomitar de volta
Daria-me uma grande ajuda mas
Sinto que já virei suco gástrico
Nas entranhas nas medulas nos
Organismos dos intestinos deste
Universo já fui mastigado virei
Bolo alimentar fui engolido
Digerido por esse sistema
Triturador nado nessa placenta
Até hoje esse cordão umbilical
Que imaginei um sonho é pesadelo
É pavor tormento que não quer ter
Fim onde encontrarei a saída
Desse útero a fenda da passagem
Para a realidade a vida ou a
Felicidade? então estas lágrimas
Fenomenais não são vergonhosas
Saio da história para entrar na vida
Igual fez Ronaldo Fenômeno fominha
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