A caminhar pela alameda
Avenida de álamos arborizada
Com fileiras de arbustos de
Árvores de folhas verdes
Vermelhas amarelas marrons
Dum lado as alambras espécies
De choupos da família das
Salináceas como os álamos
Negros cuja resina é extraída
Do choupo doutro lado da
Alameda num jardim de flores
Belas alguém manda alambrar
Cercar com arames de fios
Metálicos para impedir de
Roubar de alambre de âmbar
A vegetação rasteira mandaram
Alancear como se fossem golpes
De lanças de facão ou foice
Só não podem afligir o verde
Nem estimular a devastação
O corte das árvores até que
Alanhar o mato para abrir
Picadas atalho tudo bem
Abrir lanhos destruidores
Golpear os troncos vergastar
A natureza estripar a terra
Como se estivesses a estripar
Peixe alões corriam soltos
Cães de fila de guarda
Brincavam junto as cercas
Na tarde serena silenciosa
Poucos ruídos se ouviam
O bater das asas da imaginação
O fazer voar o pensamento
O subir da meditação o
Elevar da inspiração o dispor
Em alas de criatividade
O içar da mentalização o
Levantar do voo da canalização
Da energia natural que só pode
Engrandecer todo ser que só quer
Alar-se criar asas elevar-se aos céus
Alaranjados do principiar do anoitecer
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