ou o expert gênio da fenomenologia a
verdade é que nunca se deve pensar o
melhor rapadura é doce mas não é
mole ou o dono da bola ou a nata pois
haverá sempre quem o levará à sola
ou ao capacho ou ao rés-do-chão pois
ninguém sabe o que vem adiante à
frente do nariz a verdade leva a calçar
as sandálias da humildade nunca se
deve esnobar ou ostentar leviandades
ou superficialidades nunca se deve se
exibir ou explorar ou surrupiar o bem
alheio do semelhante pois tudo já se
dizia antigamente ora hodiernamente
são vaidades devaneios ao se encher o
peito a bradar sou o bom já se esvazia
em teor em conteúdo em teoria em
valor ou espalha que faço o bem e não
olho a quem aos olhos de alguém não
é ninguém pois quem é bom quem faz
o bem não diz a que vem com o passar
do fato é que se verá o ato quem é
quem deixa o fato ser um boato nunca
se deve vangloriar dos feitos ou dos
fetos desfeitos pois por si só tudo isso
já é um defeito um aleijão que vem de
dentro dum íntimo ou dum âmago que
já nasceu aleijado amargo é aquele
ditado pau que nasce torto não tem
jeito morre torto nunca se deve duvidar
de quem espera uma resposta do vento
ou um vulto do oculto a estender a mão
ou um culto ao amor à fé à vida a
esperança é verde o sonho é azul a luz
do sol tem sete cores quem diria que
um dia tudo acabaria em poesia
BH, 020802023; Publicado: BH, 02501102023.
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