sábado, 18 de junho de 2011

Com voz abaritonada; RH, 0250501999; Publicado: BH, 0180602011.

Com voz abaritonada
Falaram-me depois que
Ficou aproximada dum
Barítono verdadeiro fiz
A serenata que pedias no
Abacarramento no qual
Estávamos no acampamento
No abarracar todo mundo
Acordou mas tu senhora
Dormias profundamente
As barracas armadas se
Tornaram-se semelhantes
Com casais fulgurantes
Permaneci um homem
Afastado mudo depois
Da serenata sem uma
Mulher nem para
Conversar ouvia os
Estalidos dos beijos
Abarranque meu coração
Obstrui meu espírito
Nos barrancos meti-me
Em tamancos a dona
Abarroada teimosa
Dormia o sono da morte
Não percebia o
Abarrotamento que
Sentia que encheu em 
Excesso encheu de
Barrotes de barras de
Traves de madeira
Que sustentou os
Assoalhos os telhados
Da minha noite que
Queriam desabar
Desde então entrei em
Abasia com a falta de
Coordenação motora
Fiz-me um incapaz
Para a marcha da vida

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