Estou aqui postado diante de ti
Rastejei igual a uma serpente o
Mais vil dos répteis comi as
Sobras que os porcos não
Tiveram mais vontade de comer
Convivi com ratos de verdade em
Verdadeiras tocas de esconderijos
Cheios de lacraias de escorpiões
Meu espírito quebrantado coração
Dilacerado alma afundada em
Dúvidas por dívidas impagáveis
Sem dádivas que nunca recebi
O teu olho passou por mim
Atravessou-me em cheio o peito
Fiquei traspassado por teu olhar
Como se fosse uma lança em
Brasa fulminou-me de vez olhar
Mais cortante do que o fio de
Navalha não adiantou toda a
Negação de todo o complexo
Meu que sou em virtude do
Teu eu pois me transformastes
Em cinzas sem observar que
Meu ser padecia que só uma
Migalha do teu amor só um
Reflexo do teu olhar uma
Molécula da tua saliva
Bastaria para ressuscitar-me
Nada e nem sombras voastes
Pássaro fora da gaiola gaivota
Pulsante livre que nenhuma
Corrente de coração prendeu
Até os dias de hoje porém
Cujo coração usou destruiu
Tantos corações a matá-los
Sem percepção para o amor
Inclusive o meu coração
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