Um dia qualquer da vida
Não importa o tempo a
Época a era a idade a
Gente cai na realidade
Olha para si próprio
Verifica o cadáver em
Que se transformou
Estamos sempre de
Costas para nós
Mesmos só com ajuda
De espelhos podemos
Nos observar chegamos
À lastimável conclusão
Que não somos nada
Que um simples câncer
Põe-nos em pandemônio
À toda a infraestrutura
Em que o metabolismo
Em que o organismo
Estão amparados
Choramos o nosso pranto
Derramamos nossas lágrimas
Lastimamos lamentamos
Resmungamos imploramos
Nada de novo acontece
Nada muda na vida a não
Ser quando de peito aberto
Enfrentamos o abismo do
Destino invertemos a ordem
Que quer nos submeter
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