O meu alforge está vazio
Igual ao alforge dos sertanejos
Dos capiaus caipiras do interior
Do Brasil no saco fechado nas
Extremidades com abertura no
Meio não tem nada por dentro
Tal a maioria do povo brasileiro
Por onde se dobra um tecido a
Formar dois compartimento
Um de prosperidade da
Burguesia da elite do governo
Da sociedade o outro é dos
Oprimidos assalariados
Desempregados miseráveis
Desgraçados até quanto vai
Comportar nosso alforge? até
Que a nossa alforreca nossa
Medusa água-viva resolva
Queimar a pele de todos
Aqueles que usufruem do
Desequilibrado povo brasileiro
Até quando daremos alforria a
Liberdade concedida aos nossos
Dirigentes libertação aos nossos
Dizimadores enquanto nos
Tornamos escravos das maracutaias
Das jogatinas roubalheiras sem
Precedentes dos nossos tesouros
Direitos basta de alforriar libertar
Conceder alforria à essa classe
Política dominante que merece mais
É um paredão de fuzilamento onde
Aprenderão a respeitar a voz troante
Do povo trabalhador brasileiro
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