Meu tempo de ociosidade é imenso
Meu tempo é um poema infinito minha
Vida é uma poesia eterna tento fazer
Poesias poemas do tamanho do meu
Tempo é a justificativa que encontro
Quando reclamam do tamanho dos
Escritos que deixo se fosse um ser
Ocupado que trabalhasse que fosse
Obrigado a ser responsável a pensar
Logicamente não teria tempo nem
Para descansar preguiçoso inimigo
Do trabalho sedentário o que de
Menos pensativo que encontro que
Não estressa não enerva é o de
Encher linhas de papel com letras
Palavras retiradas de lavras abandonadas
Que não dão mais trabalho garimpo
Mineração aí o entulho gerado tende
Acumular-se lixos para todo lugar
Poeiras ciscos cinzas ao redor vira
Um sítio paleontológico um depósito
Arqueológico com restos de osso
Velhos por todos os lados a preguiça
Não deixa-me arrumar nada jogar fora
O que não presta espanar a poeira
Varrer a sujeira mesmo para debaixo
Do tapete fico até com vergonha
Quando recebo uma visita que quer
Até ler algo mas quando ver o tamanho
Desiste na primeira linha leva a
Mal não deixa para outra hora faz
Um assim mais jeitosinho passa
Para mim que depois leio
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