navegar no universo do céu de tua boca
de capela sistina
e passear no vale de paredes d'águas
e de chão de areias macias
de quando moisés separou o mar
e minha nau errante voltar ao porto
e minha caravela perdida retornar intacta ao cais
e na tua pele narrar homérico a minha ilíada
e na tua carne tenra a minha odisseia penélope
charmosa fiel
e mendigo usar meus
arco
e flecha
e espada que exterminador
eliminará os pretendentes de cerne tão
precioso
e apreciado
e argos deitar aos teus pés
e morrer sereno
e orvalho
e passivo
e me reconhecerás mancebo
e ancião
e amante
e telêmaco herdeiro reinará por nós musa
deusa rainha
e princesa amiga de todas as
horas sofridas
BH, 0140902021; Publicado: BH, 0180702022.
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