Estou a crocitar contra o mundo
A grasnar contra todos que não querem
A implantação da felicidade no nosso meio
Estou a gritar de indignação
Contra toda a nação que não permite
A independência doutra nação
Estou a piar contra as ditaduras
Tanto quanto a águia-chilena
Ave da família dos Falconídeos
Estou a esvoaçar o mais alto que puder
Tipo um aguião forte um aquilão potente
Contra a ganância do espertalhão
Que quer se apoderar de tudo
Sem detrimento da preservação
Que é o aguieiro da sobrevivência
Que sustenta a vida como
O pau dos madeiramentos duma casa
Sobre o qual se cruzam as vigas
Em que se assenta o telhado
É como uma aguilhada que devemos
Conduzir a preservação
Como uma vara com ferrão na ponta
Que serve para picar conduzir os bois
Devemos também picar expulsar
Os predadores dos nossos valores ambientais naturais
Se precisar dum aguilhoador
Dum espicaçador estou aqui
Estou mais para a águia-pescadora
Da subfamília Pandioníneos
Do que para o madeireiro
Do que para aquele que por dinheiro
Causa a devastação o ano inteiro
Estou mais para o aguilhoeiro
Que faz e vende aguilhões
Para furar a bunda dos interesseiros
É agulhar de ferir com agulhas
Incomodar até torturar
Todo aquele que só quer
Destruir ou acabar
Nenhum comentário:
Postar um comentário