Sou um almanaque
Um calendário um livro
Além da folhinha contenho
Indicações úteis
Trechos de literatura
Sou a literatura
Sou as letras as palavras
Meu sangue serve para almagrar
Para tingir dum almagre
O burel branco desmaiado
Descolorido sem vida
Avermelhar almácega
Com almagro sangue de novilho
Um almalho de oferenda
Aos deuses que nos defenda
Das pedras semipreciosas
As avermelhadas falsas almandiras
Do grupo da granada
Onde dança a almeia
Dançarina indiana coberta
De bálsamo natural no Oriente
Produzido preparado em Marselha
A alma dela é uma almiranta
A nau que leva a bordo
O seu augusto almirante
Guerreiro que agora não precisa
Mais viver emboscado nos matos
Como o almogaure a almogávar
Também o almograve desesperado
Agora encontrei o alento
Lancei alegria ao vento
Que revoltam os cabelos dela
Que me traz ao pé
Preso acorrentado dentro do peito
Prisão da qual não quero me libertar
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