Não acredites em nada do que escrevo
Não ouças nada do que digo se me
Desculpar a dizer que sou poeta não
Te deixes enganar nunca vou-me
Alisboetar tornar-me um lisboeta na
Fala nos atos nos costumes nunca
Serei um Pessoa um Eça de Queirós
Um Camões nem na reencarnação
Sou um alistável na minha aliteração
Na repetição dos meus erros do meu
Mesmo fonema ou dos mesmos
Vocábulos nos meus enunciados
Não passes às vistas podes ficar
Cego pela ignorância brutalidade
Que vão estar à tua frente torno à
Aliterar não acredites em nada do
Que escrevo não serve para nada,
Nem para o aliviamento da dor o
Alívio do ódio o fim do rancor
Pois só vou à igreja nos dias
Alitúrgicos que não têm ofícios
Próprios não encontro meio de
Aliviar diminuir o peso da minha
Consciência as aflições que me
Prostram tornar mais leve o meu
Fado renovado o meu fato a
Suavizar a minha angústia a
Minha ansiedade extrema
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