Este canto sai das minhas entranhas dos
Labirintos das estruturas escondidas lá
No fundo de mim a ode do uivo visceral
Expelido dum organismo de esperança
Das tripas sulfurosas atormentadas por
Fraquezas exteriores este é o canto físico
Da alma o grito rouco do espírito a busca
Do Orfeu à Eurídice nos meandros do
Inferno é a resposta de Dante ao sopro
Gélido de Caronte é o canto do poeta
Que procura a rocha firme da
Sobrevivência o chão da felicidade
Cada pétala de flor cada bater de
Pálpebras cada voar de borboletas
A se transformar em notas musicais
Cada sopro de vento vibrar da brisa
Reverberação do ar como num cântico
Novo no firmamento este canto sou
Sou o cantor poeta regente gerente
Gente da minha garganta flui
Este canto excelente
Nenhum comentário:
Postar um comentário