sexta-feira, 29 de julho de 2011

Quero um pé da alface; RH, 060701999; Publicado: BH, 0290702011.

Quero um pé da alface
Da planta hortense da
Família das compostas
Preciso usar numa salada
Depois na hora do almoço
Uma alfacinha Lisboeta
Não a alfafa leguminosa
Não usada como forragem
Luzerna a arrumar qualquer
Adorno para casa para
Mim um enfeite bonito
Uma joia rara alfaia
Encomendar um terno
Novo numa oficina de
Alfaiate numa loja de
Ternos prontos numa boa
Alfaiataria minha sobrinha
Vai casar o alfaiate tem que
Ser bom igual ao Bezinho
Pois o ofício dele é fazer
Roupa de homem não voar
Igual ao pássaro da família
Dos fungílidas na repartição
Fiscal alfândega onde se
Cobram os impostos taxas
De importação exportação
Do país a aduana a passar
Bem distante pois nada
Tenho a declarar sou
Favorável à sonegação
Todos os impostos taxas
Pagos só servem para
Sustentar as mordomia
Das elites da burguesia o
Alfandegário aduaneiro
Que me perdoe mas do 
Dinheiro  de impostos de
Taxas o povo não vê
Nem o cheiro o dinheiro
Todo gasto no senado na
Câmara com os salários
Altos dos senadores
Deputados funcionários
A melhoria do Brasil
Estará no dia em que as
Cabeças dos políticos
Forem cortadas a golpes de
Alfanges cimitarras mouriscas
De lâminas largas curvas

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