Não sou um áugure
Para adivinhar o que é
Que se passa comigo
Não sou adivinho oficial
Da antiga Roma
Para prognosticar o que acontece
A meu respeito;
Sou próprio sou um augúrio
Procuro uma conjectura sobre mim
Um prognóstico que me satisfaça
Que acabe este agouro
É desejo extremo de saber
O motivo de comportamento
Tão distante da realidade
Só mesmo uma aula
Uma lição de matéria superior
Para explicar cada parte
Da disciplina que me falta
Análise que é ministrada
Duma vez por um mestre
Um PHD em mim mesmo
Estarei na sala onde poderei me estudar
A assistir as teorias teses
Que me farão mudar
Farão me enxergar os meus erros
Para que a partir dali
Seja metamorfoseado
Em outro tipo de gente
Os áulicos não estão satisfeitos comigo
Também não estou
Ninguém está nem os palacianos
Não posso permanecer aqui
A ouvir os aulidos dos cães
Os uivos dos lobos
Dos animais que querem me devorar
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